Na semana passada (5° Domingo do Tempo Comum), vimos Jesus pregando pela Galileia, curando e expulsando demônios.
No 6° Domingo do Tempo Comum Jesus cura um leproso, e sua fama cresce tanto que o leva a ficar fora das cidades.
O que vamos aprender nessa semana?
No Evangelho, Jesus cura um leproso e o envia aos sacerdotes. Na primeira leitura, vemos como era a lei dos leprosos na época.
Na segunda leitura, Pedro nos diz para viver para a glória de Deus, e buscar agradar a todos.
Neste domingo, vemos como Deus busca purificar a humanidade, oferecendo cura e inclusão. Vivemos uma fé de inclusão? Ou estamos nos isolando em uma "pureza" que nos afasta dos outros?
Leituras
Primeira Leitura (Lv 13,1-2.44-46) (ou à escolha 2Rs 5,9-14)
Leitura do Livro do Levítico
O Senhor falou a Moisés e Aarão, dizendo: "Quando alguém tiver na pele do seu corpo alguma inflamação, erupção ou mancha branca, com aparência do mal da lepra, será levado ao sacerdote Aarão, ou a um dos seus filhos sacerdotes. Se o homem estiver leproso é impuro, e como tal o sacerdote o deve declarar. O homem atingido por este mal andará com as vestes rasgadas, os cabelos em desordem e a barba coberta, gritando: 'Impuro! Impuro!' Durante todo o tempo em que estiver leproso será impuro; e, sendo impuro, deve ficar isolado e morar fora do acampamento".
Salmo responsorial Sl 31(32),1-2.5.11 (R. 7) – A conversão é fonte de alegria
O salmo 31(32) é um hino de arrependimento e gratidão, onde o salmista celebra o perdão de Deus após confessar seus pecados.
Refrão (7): Sois, Senhor, para mim, alegria e refúgio.
Feliz o homem que foi perdoado e cuja falta já foi encoberta! Feliz o homem a quem o Senhor † não olha mais como sendo culpado, e em cuja alma não há falsidade! R.
Eu confessei, afinal, meu pecado, e minha falta vos fiz conhecer. Disse: "Eu irei confessar meu pecado!" E perdoastes, Senhor, minha falta. R.
Regozijai-vos, ó justos, em Deus, † e no Senhor exultai de alegria! * Corações retos, cantai jubilosos! R.
Segunda Leitura (1Cor 10,31-11,1)
Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos: Quer comais, quer bebais, quer façais qualquer outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus. Não escandalizeis ninguém, nem judeus, nem gregos, nem a igreja de Deus. Fazei como eu, que procuro agradar a todos, em tudo, não buscando o que é vantajoso para mim mesmo, mas o que é vantajoso para todos, a fim de que sejam salvos. Sede meus imitadores, como também eu o sou de Cristo.
Evangelho (Mc 1,40-45)
Naquele tempo, um leproso chegou perto de Jesus, e de joelhos pediu: "Se queres tens o poder de curar-me". Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele, e disse: "Eu quero: fica curado!" No mesmo instante a lepra desapareceu e ele ficou curado. Então Jesus o mandou logo embora, falando com firmeza: "Não contes nada disso a ninguém! Vai, mostra-te ao sacerdote e oferece, pela tua purificação, o que Moisés ordenou, como prova para eles!" Ele foi e começou a contar e a divulgar muito o fato. Por isso Jesus não podia mais entrar publicamente numa cidade: ficava fora, em lugares desertos. E de toda parte vinham procurá-lo.
Palavras do Papa
Muitas vezes penso que é, não quero dizer impossível, mas muito difícil fazer o bem sem sujar as mãos. E Jesus sujou-se com a sua proximidade. Mas depois, foi além, dizendo ao homem libertado da doença: ‘Vai ter com os sacerdotes e faz aquilo que se deve fazer quando um leproso é curado’. Aquele que estava excluído da vida social, Jesus incluiu-o: incluiu-o na Igreja, incluiu-o na sociedade… ‘Vai para que todas as coisas sejam como devem ser’. Jesus nunca marginaliza, nunca! Jesus marginalizou-se a si mesmo para incluir os marginalizados, para nos incluir a nós, pecadores, marginalizados, na sua vida (Santa Marta, 26 de junho de 2015)