Na semana passada (Santíssima Trindade), vimos o grande amor de Deus, que enviou seu único Filho para nos salvar.
No 10° Domingo do Tempo Comum vemos Jesus chamando o apóstolo Mateus e sentando com cobradores e pecadores.
O que vamos aprender nessa semana?
No Evangelho, Jesus senta com pecadores, pois aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Na primeira leitura, a profecia diz que o Deus que virá quer amor e não sacrifícios.
Na segunda leitura, Paulo nos fala sobre a fé. A fé guiou Abraão e também nos guiará.
Nesta semana, somos lembrados que Deus quer amor e misericórdia, ao invés de sacrifícios.
Leituras
Primeira Leitura (Os 6,3-6)
Leitura da Profecia de Oséias
É preciso saber segui-lo para reconhecer o Senhor. Certa como a aurora é a sua vinda, ele virá até nós como as primeiras chuvas, como as chuvas tardias que regam o solo'. Como vou tratar-te, Efraim? Como vou tratar-te, Judá? O vosso amor é como nuvem pela manhã, como orvalho que cedo se desfaz. Eu os desbastei por meio dos profetas, arrasei-os com as palavras de minha boca, mas, como luz, expandem-se meus juízos; quero amor, e não sacrifícios, conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Segunda Leitura (Rm 4,18-25)
Leitura da Carta de São Paulo aos Romanos
Abraão, contra toda esperança, em esperança creu, tornando-se assim pai de muitas nações, como foi dito a seu respeito: "Assim será a sua descendência". Sem se enfraquecer na fé, reconheceu que o seu corpo já estava sem vitalidade, pois já contava cerca de cem anos de idade, e que também o ventre de Sara já estava sem vigor. Mesmo assim não duvidou nem foi incrédulo em relação à promessa de Deus, mas foi fortalecido em sua fé e deu glória a Deus, estando plenamente convencido de que ele era poderoso para cumprir o que havia prometido. Em consequência, "isso lhe foi creditado como justiça". As palavras "lhe foi creditado" não foram escritas apenas para ele, mas também para nós, a quem Deus creditará justiça, a nós, que cremos naquele que ressuscitou dos mortos a Jesus, nosso Senhor. Ele foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado para nossa justificação.
Evangelho (Mt 9,9-13)
Naquele tempo, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu a Jesus. Enquanto Jesus estava à mesa, em casa de Mateus, vieram muitos cobradores de impostos e pecadores e sentaram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. Alguns fariseus viram isso e perguntaram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os cobradores de impostos e pecadores?” Jesus ouviu a pergunta e respondeu: “Aqueles que têm saúde não precisam de médico, mas sim os doentes. Aprendei, pois, o que significa: ‘Quero misericórdia e não sacrifício’. De fato, eu não vim para chamar os justos, mas os pecadores”.
Palavras do Papa
No centro da liturgia da palavra deste domingo está uma expressão do profeta Oseias que Jesus retoma no Evangelho: "Porque Eu quero a misericórdia e não os sacrifícios, o conhecimento de Deus mais que os holocaustos" (Os 6, 6). Trata-se de uma palavra-chave, uma daquelas que se introduzem no coração da Sagrada Escritura. O contexto, no qual Jesus a utiliza, é a vocação de Mateus, cuja profissão é "publicano", ou seja cobrador de impostos da parte das autoridades imperiais romanas: por isso mesmo, ele era considerado pelos judeus um pecador público. Chamando-o precisamente quando estava sentado no banco dos impostos, esta cena foi bem ilustrada através de um celebérrimo quadro de Caravaggio, Jesus apresentou-se na sua casa com os discípulos e pôs-se à mesa com outros publicanos. Aos fariseus escandalizados responde: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. (...) Porque não vim chamar os justos, mas os pecadores" (Mt 9, 12-13). O evangelista Mateus, sempre atento ao elo entre o Antigo e o Novo Testamento, a este ponto põe na boca de Jesus a profecia de Oseias: "Ide aprender o que significa: "Prefiro a misericórdia ao sacrifício"".
(Angelus, 8 de Junho de 2008)
O que o Padre ensinou na Missa?
Faça as suas anotações. O que o Padre ensinou que mais te tocou? Qual ensinamento você gostaria de colocar mais em prática? O que você já faz bem que gostaria de continuar a fazer?