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Quinta-Feira Santa - 17 de Abril de 2025 - Missa da Ceia do Senhor - Liturgia Diária

Embora não sejam dias de preceito, colocamos uma pequena explicação para cada dia do tríduo pascal.


Este dia relembra a Última Ceia de Jesus com seus discípulos, durante a qual instituiu o sacramento da Eucaristia e o mandamento do amor cristão, simbolizado pelo Lava-pés. É no Lava-pés que Jesus estabelece o novo mandamento do amor: amarmos uns aos outros como Cristo nos ama, um que dá pelo outro a Vida. Na missa da Ceia do Senhor na quinta temos a celebração de Lava-pés.


A Quinta-feira Santa marca a transição de Jesus para o seu sofrimento no Monte das Oliveiras, onde orou enfrentando a angústia de sua iminente crucificação. Na Missa da Ceia do Senhor, não há bênção final, mas sim uma vigília que segue à celebração. Esta vigília, diante da Eucaristia, representa Jesus preso.


A celebração da vigília nos convida a fazer companhia a Jesus em sua prisão, refletindo sobre o seu sacrifício e sofrimento. Este tempo de vigília é uma oportunidade para estarmos em comunhão com Jesus, acompanhando-o em sua solidão e preparando nossos corações para a ressurreição celebrada na Páscoa.

Quinta-Feira Santa - 17 de Abril de 2025 - Missa da Ceia do Senhor - Liturgia Diária

O que vamos aprender nessa semana?


No Evangelho, Jesus demonstra serviço e humildade ao lavar os pés dos discípulos. Na Primeira Leitura, a Páscoa judaica é instituída como memória da libertação do Egito.

Na Segunda Leitura, Paulo transmite a tradição da Eucaristia, relembrando as palavras de Jesus na última ceia.


Neste dia, somos convidados a refletir sobre o serviço humilde como caminho para a verdadeira comunhão com Cristo.


Leituras

Primeira Leitura (Ex 12,1-8.11-14)

Leitura do Livro do Êxodo


Naqueles dias, O Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: "Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: 'No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: e devereis guardá-lo preso até ao dia catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que o comerdes. Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a 'Passagem' do Senhor! E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua".


Salmo Responsorial Sl 115(116B),12-13.15-16bc.17-18 (R. cf. 1Cor 10,16) – Ação de graças

O salmo 115 (116B) é um hino de ação de graças, e celebra a intervenção salvadora de Deus na vida do salmista. Com o refrão de Coríntios celebramos a comunhão com o sangue do Senhor.


Refrão (cf. 1Cor 10,16): O cálice por nós abençoado é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.


Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. R.

É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, mas me quebrastes os grilhões da escravidão! R.

Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido. R.


Segunda Leitura (1Cor 11,23-26)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: O que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória". Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória". Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.


Evangelho (Jo 13,1-15)

Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: "Senhor, tu me lavas os pés?" Respondeu Jesus: "Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás". Disse-lhe Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!" Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo". Simão Pedro disse: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça". Jesus respondeu: "Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos". Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: "Nem todos estais limpos". Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz".


Palavras do Papa


Neste dia, o Papa Francisco lavou os pés de doze detentos em uma prisão no litoral romano. A seguir, sua Homilia:


Todas as quintas-feiras santas lemos esta passagem do Evangelho: é uma coisa simples. Jesus, com os seus amigos, os seus discípulos, está na ceia, a ceia da Páscoa; Jesus lava os pés aos seus discípulos - fez uma coisa estranha: nessa altura os escravos lavavam os pés à entrada da casa. E depois, Jesus — com um gesto que também toca o coração - lava os pés ao traidor, aquele que o vende. Jesus é assim e ensina-nos isto, simplesmente: deveis lavar os pés uns aos outros. É o símbolo: entre vós, deveis servir-vos uns aos outros; um serve o outro, sem interesse. (...) E depois, o coração de Jesus, que diz ao traidor: “Amigo” e também espera por ele, até ao fim: ele perdoa tudo. Gostaria de colocar isto no coração de todos nós hoje, no meu também: Deus perdoa tudo e Deus perdoa sempre! Somos nós que nos cansamos de pedir perdão. (...) Ele só quer a nossa confiança para pedir perdão. Podes fazê-lo quando estás sozinho, quando estás com outros companheiros, quando estás com o sacerdote. (...)

E agora, procurarei fazer o mesmo gesto de Jesus: lavar-vos os pés. Faço-o de coração porque nós, sacerdotes, deveríamos ser os primeiros a servir os outros. (...) “Eu não julgo ninguém. Procuro servir a todos”. Há Aquele que julga, mas é um Juiz bastante estranho, o Senhor: ele julga e perdoa. Sigamos esta cerimônia com o desejo de servir e nos perdoarmos. (O Papa estava no novo complexo penitenciário em Civitavecchia, 14 de abril de 2022)

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